Mitos sobre reposição hormonal inibem busca pela qualidade de vida

Muitos mitos foram criados acerca dos tratamentos médicos que envolvem a reposição hormonal, afastando pacientes dos benefícios que poderiam desfrutar em relação à saúde e bem-estar. Exemplos comuns são os tratamentos para a menopausa, em mulheres, ou da baixa libido, em homens.

“Infelizmente, informações equivocadas, relacionadas ao risco de câncer, ganho de peso, preço altíssimo, ou dependência são comentários popularmente disseminados”, explica o médico Dr. Fábio Strauss, que possui variadas qualificações sobre o tema. Segundo ele, bem como os medicamentos tradicionais, quando bem planejada e acompanhada, toda reposição hormonal traz benefícios que superam qualquer efeito indesejado.

Menopausa

Com a reposição hormonal, mulheres na fase da menopausa podem deixar de sofrer com os conhecidos calorões, ressecamento vaginal e desânimo. Ao repor estrogênio – cuja baixa causa todos esses sintomas -, elas têm uma redução no risco de apresentar osteoporose e problemas de coração.

“E para quem ainda tem receios, a Sociedade Britânica da Menopausa, diz que, no caso do câncer de mama, a terapia traz menos riscos do que estar acima do peso ou beber mais de duas unidades de álcool por dia”, aponta o médico.

Sem tabu

Por outro lado, homens com mais de 40 anos de idade começam a lidar com a baixa do hormônio testosterona, que, com o passar dos anos, causa fadiga, dificuldades de ereção, aumento da gordura corporal e problemas de memória.

“Alguns homens ainda vêem os tratamentos como um verdadeiro tabu, mas isso está ficando no passado”, comenta Dr. Fábio. Os benefícios da vitalidade se somam também ao aumento da densidade óssea e já há estudos evidenciando a redução nos riscos de infarto e acidente vascular.

De toda forma, a reposição hormonal deve ser uma indicação médica, embasada por exames e análise de sintomas. O tratamento é individual: cada paciente vai receber uma orientação apropriada para o seu organismo, podendo variar entre as formas injetáveis, orais (comprimidos), implantes e em gel. 

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