A correção cirúrgica das hérnias é uma das cirurgias mais realizadas, sendo as mais frequentes as localizadas na virilha e no umbigo. Outras aparecem em locais já operados, as chamadas hérnias incisionais.
Hérnia inguinal
Em se tratando de uma hérnia inguinal, a única forma é por meio de cirurgia. Esta operação é muito simples, desde que o paciente não apresente outras doenças que não tratadas e que podem contra indicar o procedimento. O procedimento é realizado através de um pequeno corte na região inguinal (virilha), a hérnia é empurrada para dentro do abdômen (barriga) e a abertura (buraco ou fraqueza) da parede abdominal é fechada com uma tela.
Outro método de correção da hérnia inguinal é através de videolaparoscopia. É considerada uma técnica minimamente invasiva que tem a grande vantagem de ocasionar pouca dor no pós-operatório, ausência de incisões convencionais e um retorno mais rápido as atividades laborais.
Uma pergunta frequente é com relação a ficar com a tela, existe problema ficar com ela?
Não. As telas mais usadas são as feitas de polipropileno, um material confiável que muito raramente provoca alergias. Ela permanece pelo resto da vida no local e são responsáveis pelo reforço na região defeituosa.
A recuperação cirúrgica normalmente é bem tranquila, com pouca dor, devendo o paciente evitar esforços para ter uma boa evolução.
Hérnia umbilical
A correção desta hérnia também é feita através de cirurgia. Sendo realizada uma pequena incisão tipo meia-lua no umbigo, onde é empurrado o conteúdo da Hernia para dentro da cavidade abdominal (barriga). Após isso é realizado a sutura do defeito, onde dependendo do tamanho desse defeito é decidido se coloca-se a tela ou não. O tempo de internação e a recuperação em hérnias pequenas geralmente é bem rápido e com pouca dor.
Hérnia epigástrica
O tratamento para esse tipo de hérnia é semelhante à descrita acima para hérnia umbilical, o que muda é o local da incisão, que é realizada na região epigástrica (ou seja, acima da cabeça atriz umbilical).