Cinco fatos sobre pedras na vesícula
Também chamada de colelitíase, a pedra na vesícula pode ser um distúrbio assintomático, ou apresentar sintomas como enjoos e dificuldade de digestão e desconforto após refeições gordurosas. Descubra mais fatos interessantes:
- A
vesícula armazena a bile: localizado próximo ao fígado, o órgão em forma de
pêra é responsável por armazenar a bile e liberá-la para o intestino. O
processo acontece geralmente após cada refeição e facilita a digestão de
gorduras e a absorção de substâncias nutritivas.
- Colesterol
alto pode influenciar a ocorrência de pedras na vesícula: também chamadas de
cálculos biliares, resultam de um distúrbio de compostas químicos presentes na
bile. A alteração deriva de uma combinação de fatores, incluindo o excesso de
colesterol, herança genética e hábitos alimentares.
- Não
podem ser expelidas pela urina, como as pedras nos rins: para que não ocorra infecção, é
inevitável que a retirada das pedras da vesícula seja através de cirurgia.
Diferente dos cálculos renais, que podem ser levados pelo curso urinário até
sua expulsão, se alguma pedra descer para o
canal principal da vesícula, irá obstruir o canal do pâncreas, causando a
pancreatite aguda.
- É
recomendado retirar toda a vesícula: o indicado é retirar os cálculos e também
a própria vesícula. Assim, diminuem os riscos de infecção e também a geração de
novos cálculos biliares.
- A cirurgia eletiva ocorre por laparoscopia: o método minimamente invasivo é feito por meio de quatro pequenas incisões no abdome. Uma espécie de microcâmara é usada para mostrar a vesícula biliar e sua retirada através de uma pequena incisão abdominal de cerca de um centímetro. As vantagens são: pouca dor no pós-operatório, alta antecipada, ótimo resultado estético e retorno rápido às atividades cotidianas.